Artista brasileiro, com ascendência italiana nascido em Sertãozinho, São Paulo e membro da Academia Sertanezina de Letras – ASEL desde dezembro de 2021. Iniciou seus estudos musicais aos onze anos de idade.
Atuou como organista do Coro Santa Cecília da igreja Matriz de sua cidade natal em tenra idade. Participou de diversos grupos corais pela região. Ingressou o Curso Sequencial de Música Popular na Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP, onde concluiu também sua graduação em Licenciatura Plena em Música.
Trabalha desde 2007 com Educação Musical Especial na Oficina de Música da Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e Região – ADEVIRP lecionando a esse público especial nas modalidades Musicalização, Piano, Canto, e Canto Coral.
Participou de inúmeros festivais pelo Brasil e exterior, destacando o Festival COREARTE na Espanha, o MRF Festival na Itália e o Festival Internacional 3 Fronteiras, apresentando-se também no Paraguai e Argentina.
Em sua passagem pela Universidade de São Paulo – USP, sob a batuta do maestro Rubens Russomanno Ricciardi, debutou a ópera “Bastien und Bastienne” de Mozart em 2015 com o personagem Colas. Em 2018 apresentou sua segunda ópera “La Serva Padrona” de Pergolesi ao lado de sua professora, a soprano Maria Yuka de Almeida Prado junto à USP Filarmônica sob a regência do maestro Lucas Galon.
Atualmente integra os corpos docentes da Academia Livre de Música e Artes – ALMA, núcleo 2, e do projeto Música Criança – USP no Centro Cultural Carlos Alberto Nicolau, ambos em São Joaquim da Barra. É diretor dos coros “Memorie d’Italia” e “ADEVIRP” em Ribeirão Preto e “O Canto Da Alma” em São Joaquim da Barra.
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PATRONO
MAESTRO ARLINDO GUIDUGLI
Arlindo Guidugli, sertanezino nascido aos nove de janeiro de 1909, com sangue italiano oriundo de seus pais Vicente Guidugli e Júlia Lombardi, tornou-se um vultuoso ícone para a memória e consagração artística local por seu legado de amor e dedicação à Arte Musical.
São frutos de sua existência e união matrimonial com dona Izaura Correia Leandro, onze filhos dos quais a ancestralidade e o digno patrimônio de vida mantém-se perpetuados como herança. Das mãos e saberes de Pasquale Fanelli, Maria de Lourdes Portugal, Ernesto Guidugli, Oscar Meneghini e Júlio Pissamiglio, os primeiros aprendizados construíram uma via por onde percorreram as palavras, as ideias, os sons, sentimentos, entre acordes e melodias, a Música.
Das batutas que pulsaram as trilhas por onde os sons embalaram ouvidos e vidas, entre orquestras e bandas, sua presença singela e perene, grandemente contribuiu para o enlevo da cena artística musical de nossas terras. Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, Banda Filarmônica Pietro Mascagni de Jaboticabal, e nossa Corporação Musical União Municipal, capítulos repletos grafados por interpretações, concertos: a arte do encontro entre a Música e seu público sempre fiel.
E a cidade de Sertãozinho, ora pequenina como simboliza o próprio nome, tornara-se grande ao reconhecer o legado deste Clarinetista e Maestro, atribuindo a si notável titularidade ao palco por ele habitado por incontáveis mais de 60 anos. Arlindo Guidugli, imortal poeta dos sons, arquiteto das harmonias, feitor do tempo e do ritmo pulsante onde a Arte das Musas confundiu-se com as batidas dos corações da nossa gente.