Nascida em Sertãozinho, filha de Mario Sérgio Pita e Leonor Andreata Pita.
Casada com Sandro Souza e mãe de três filhos: Camila, Bruna e Thales. Avó de lindos netos, sempre muito dedicada a família e ao trabalho.
Formada em: Administração de Empresas, Artes Plásticas e Ilustração Digital.
Em 2019 fundou a empresa “Idealize Editora” na qual, segue trabalhando como ilustradora e assessora das obras do escritor Sertanezino Sandro Souza, onde é responsável pelo primeiro tratamento de todos os livros das coleções de romance de ficção e literatura infantojuvenil do autor.
Em 2020, fez o trabalho de ilustração de três livros educativos e pedagógicos que compõem uma coleção infantojuvenil: “Grilo Antenado”, “Borboleta Cristal” e “Joaninha Sapeca”.
No ano de 2021, Solange Souza tomou posse da cadeira de número 34 da Academia Sertanezina de Letras, tendo como o seu patrono o Senhor Escritor Monteiro Lobato.
Participando ativamente de diversos eventos culturais, procura aprimorar os seus conhecimentos contribuindo, sempre, para a cultura de nossa cidade.
E já pensando incentivar ainda mais a leitura e conhecimento para as crianças, em 2023, já trabalha na criação de ilustrações de uma nova coleção infantojuvenil do escritor Sandro Souza que é composta por três lindas histórias: “A Lenda de Flora”, “O Príncipe do Sol” e os “Guardiões da Noite”.
Tem em seu acervo pessoal muitos quadros desenhados a mão em grafite e aquarela, destacando-se em eventos culturais expondo seus trabalhos como Artista Plástica e Ilustradora.
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PATRONO
MONTEIRO LOBATO
José Bento Renato Monteiro Lobato foi um contista, ensaísta e tradutor brasileiro do século XX. Destacou-se, principalmente, na área da Literatura Infantil. Nasceu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, no ano de 1882.
Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô. Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra-prima deste famoso escritor.
Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no Brasil. Ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis.
Em 1908, casou-se com Maria Pureza da Natividade de Souza e Castro e com ela teve quatro filhos: Marta Monteiro Lobato, Edgar Monteiro Lobato, Guilherme Monteiro Lobato e Rute Monteiro Lobato.
Faleceu em 4 de julho de 1948, aos 66 anos, na cidade de São Paulo. Nesta data o Brasil perdeu este grande talento que tanto contribuiu com o desenvolvimento de nossa literatura. Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil.
Suas personagens mais conhecidas são: Emília, uma boneca de pano com sentimento e ideias independentes; Pedrinho, personagem que o autor se identifica quando criança; Visconde de Sabugosa, a sábia espiga de milho que tem atitudes de adulto, Cuca, vilã que aterroriza a todos do sítio, Saci Pererê e outras personagens que fazem parte da inesquecível obra: O Sítio do Pica-Pau Amarelo, que até hoje encanta muitas crianças e adultos.
Escreveu ainda outras incríveis obras infantis, como: A Menina do Nariz Arrebitado (1920), O Saci (1921), Fábulas do Marquês de Rabicó (1922), Aventuras do Príncipe (1928), Noivado de Narizinho (1924), O Pó de Pirlimpimpim (1931), Jeca Tatuzinho (1924), Reinações de Narizinho (1931), As Caçadas de Pedrinho (1933), Emília no País da Gramática (1934), Memórias da Emília (1936), O Poço do Visconde (1937), O Pica-Pau Amarelo (1939), O Minotauro (1939) e A Chave do Tamanho (1942).
Fora os livros infantis, este escritor brasileiro escreveu outras obras literárias, tais como: O Choque das Raças, Urupês, A Barca de Gleyre e o Escândalo do Petróleo. Neste último livro, demonstra todo seu nacionalismo, posicionando-se totalmente favorável a exploração do petróleo apenas por empresas brasileiras.