JOSÉ LUIZ DE OLIVEIRA

CADEIRA Nº 4

 

 

  • Nasceu em Sertãozinho no dia 20 de Junho de 1955. Filho de Victório Ney de Oliveira e Espéria Antonietta Cansian de Oliveira.
  • Cursou o primário no Grupo Escolar Prof. Anacleto Cruz sendo alfabetizado pela professora Anitta Bartoletti Rodrigues (Dona Peruca). Cursou ginásio e colegial no Instituto de Educação Estadual Winston Churchill.
  • Formou-se em Ciências Biológicas no ano de 1978 na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto – USP – Universidade de São Paulo. Pós Graduado em EDUCOMUNICAÇÃO pela ECA – USP – São Paulo
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PUBLICAÇÕES COMO ESCRITOR

- “É TEMPO DE QUEIMADAS” – Poesia (1982) em parceria com Luciane Siqueira Serra.

- “ESPARSOS E FRAGMENTOS” – Poesia – (1988)

- “IMPERFEITA QUIMERA” - Poesia – (2009)

- “BREVE TEMPO DA MEMÓRIA” –(2015)

- “AS CIGARRAS FORJAM A PRIMAVERA” - (2016)

- “UM PLANETA CHAMADO BAR” - (2018)

- “SANTO É O TEU NOME – A Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida de Sertãozinho” – (2019) – Projeto premiado no PROVAR – Programa de Valorização do Artista da Secretaria de Cultura e Turismo – Prefeitura Municipal de Sertãozinho.

TEXTOS TEATRAIS ENCENADOS

- “LAÇOS DE SANGUE “- “LA VIE EM ROSE” – “ASSIM COMO UM BOLERO” - “VAMOS BRINCAR DE PIQUE NAS NUVENS”

ÁUDIO-LIVROS

- “ESPARSOS E FRAGMENTOS”-“BREVE TEMPO DA MEMÓRIA”- AS CRÔNICAS DE DALFANO PRATES”,- “BREVE TEMPO DA MEMÕRIA”

VIDEO-LIVRO – “BREVE TEMPO DA MEMÓRIA”

 

ATIVIDADES ATUAIS

  • Realiza oficinas culturais de literatura e teatro nas Escolas de Sertãozinho e região, na Fundação Casa e em Casas de Detenção.

 

 

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PATRONO

DALFANO PRATES

 

 

 

“O MENINO QUE VOOU ALTO!”

 

  • Nasceu em 02 de Agosto de 1914 em Sertãozinho. Filho de Manoel Xavier Prates e Eugênia Maria da Conceição, viveu maritalmente com Ângela Contiero Fernandes. Faleceu em 21 de Julho de 1974 com 59 anos de vida totalmente dedicados a esta Sertãozinho que tanto amou. Cursou o Grupo Escolar no hoje Prof. Anacleto Cruz.
  • Em 1920, no 1º ano de escola, era aluno da Prof.ª D. Facunda Maresca e quando questionado por ela o que queria ser quando adulto respondeu que queria ser “aviadô” como Edu Chaves. O menino cresceu e não foi aviador, mas voou infinitamente nas ondas do rádio, nas páginas dos jornais, nos carnavais e festas populares aqui neste torrão.
  • Quando moço trabalhou em um Parque de Diversões com o qual percorreu vários Estados do Brasil. Esta andança toda não retirou de Dalfano o pensamento na sua cidade natal. Na década de 1960 não havia um sertanezino que não acordava com a voz possante e o estilo único do grande Dalfano com seu programa “Amanhecer no Sertão”
  • Era os tempos da ZYR 66-Rádio Difusora de Sertãozinho e nesta mesma emissora também mantinha no ar os programas “No Terreiro do Coronè” e “Crepúsculo Sertanejo”. No rádio Dalfano começou suas atividades em 1938 na Rádio Bandeirantes, passou pela Rádio Piratininga e teve seu auge na Difusora. Dalfano é sem dúvida o maior nome do rádio sertanezino.
  • Sua atuação como cidadão sempre foi de uma ética e de uma verdade comoventes. Na década de 1930 Dalfano criou e atuou na Frente Negra de Sertãozinho cuja sede funcionava na atual Rua Washington Luís, no antigo Cine Pathé. No carnaval de 1940 Dalfano organizou o Cordão “Estrela de Ouro” que desfilou com muito sucesso pelas ruas da cidade. O “Estrela de Ouro” tinha 200 foliões e foi o embrião do Cordão “Flor de Maio” de Dona Antônia Brás, com quem Dalfano muito trabalhou.
  • Esportista de mão cheia Dalfano era um exímio jogador de futebol. Membro integrante do “Mogiana Futebol Clube” – antigo “Arranca Trilho”, Dalfano jogava eventualmente pelo “Guarany Futebol Clube”- um dos times emblemáticos de Sertãozinho juntamente com a “Associação Atlética Aliança”.
  • Conhecedor como poucos da história de Sertãozinho Dalfano exercitou ao longo de 40 anos sua verve de grande articulista e cronista no jornal “O Monitor” onde se mostrava como um repositório vivo da nossa terra. Dalfano jornalista nos conta e relata aspectos pitorescos da Sertãozinho do início do século XX como o nascimento do futebol, como e porque desapareceu o mercado e o lavadouro público da cidade, como ocorreu a iluminação pública- como era o tempo em que Sertãozinho se fez- um historiador como poucos.
  • Como jornalista e historiador escreveu vários artigos para o “Documentário Histórico de Sertãozinho” de 1956, cuidando sobretudo dos tipos pitorescos e do esporte. O legado que Dalfano Prates deixou para as gerações futuras, através dos jornais, faz dele um sertanezino como poucos e nos mostra que a palavra escrita registra, demonstra e permanece.
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” Dalfano é mestre de vida – inspiração - certeza de viver este chão -  Luz que vem de longe -

voz que habita a alma - eternidade absoluta e calma - um amigo do peito!”