LEANDRO APRILE

CADEIRA Nº 37

 

 

  • Filho de Franciso José Aprile e Maria Regina Bosetti Aprile, nascido em Sertãozinho, casado com Ingrid Paola Aprile e pai de Theodoro Américo. É graduado em Ciências da Informação, Documentação e Biblioteconomia pela Universidade de São Paulo (USP – FFCLRP) e Gestão Empresarial pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo (FATEC).
  • Possui também formação na área de Arquivos pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo e cursos na área de Museologia, Patrimônio e Gestão Cultural. Graduando em Letras pela Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). Como colaborador da área jornalística, escreveu para a extinta revista É fato! (2009 e 2010), na qual trazia notícias culturais e no semanário local Censura Livre (2013 e 2014), no qual manteve a coluna semanal Historiador, em que narrava fatos e personagens do passado da cidade. Atualmente é colaborador da revista Tempo Livre, de viés histórico-memorialista.
  • Há mais de uma década servindo a municipalidade, Leandro Aprile é atualmente Chefe de Seção de Arquivo Público Municipal (Secretaria Municipal de Administração), tendo já ocupado os cargos de Diretor de Departamento de Desenvolvimento Cultural, Diretor de Equipamentos Culturais e Documentalista na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.
  • É sócio-fundador da Associação dos Amigos dos Museus de Sertãozinho e Região, organização civil sem fins econômicos criada em 2011 para apoiar, manter e incentivar ações dos Museus da cidade e entorno. Idealizador do site do Centro Municipal de Memória, portal responsável por democratizar o acesso a documentos históricos da cidade.
  • Foi presidente da Feira do Livro de Sertãozinho por três edições (16ª, 17ª e 18ª), a última delas de forma totalmente inédita no município dado seu caráter híbrido em razão da pandemia de Covid-19. Aperfeiçoou e firmou, entre 2018 e 2021, importantes parcerias para o crescimento do evento, entre elas a com Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Implantou, enquanto responsável pela organização do evento, editais públicos para seleção de livreiros e editoras, tornando o processo mais transparente e equitativo.
  • Autor do projeto responsável pelo repasse de verba estadual para viabilização da 18ª edição, marco celebratório à “maioridade” do evento que discutiu os rumos do evento e, acima de tudo, das próprias políticas públicas de livro e leitura na cidade. Na ocasião, emplacou os nomes do escritor de renome nacional Marcelo Rubens Paiva e Cristina Elizabeth Bisson Moreno, bibliotecária local aposentada, respectivamente como patrono e homenageada local.
  • Responsável pela criação do Sistema Municipal de Bibliotecas de Sertãozinho (Lei nº. 6701/2020), com a função básica de promover melhorias no funcionamento das bibliotecas públicas municipais integrantes e incentivar a implantação de novas bibliotecas e pontos de leitura em todo o território do município.
  • É o atual Representante da Região Administrativa de Ribeirão Preto junto ao Grupo de Governança do Sistema Estadual de Bibliotecas (SISEB), responsável pela interlocução das bibliotecas públicas da região junto ao Governo do Estado.

 

 

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PATRONO

GUILHERME DE ANDRADE E ALMEIDA

 

 

  • Nasceu em Campinas, SP, a 24 de julho de 1890. Filho do jurista e professor de direito Estevão de Araújo Almeida e de Angelina de Andrade Almeida, passou os primeiros anos da infância nas cidades de Limeira, Araras e depois Rio Claro, onde realizou os estudos primários.
  • Em 1902 tornou-se aluno do Ginásio de Campinas e, em 1903, com a vinda da família à cidade de São Paulo, ingressou no Colégio de São Bento. Formou-se, em 1907, no Ginásio Nossa Senhora do Carmo, dos Irmãos Maristas. Em 1912, concluiu o curso da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, tendo, após a formatura, atuado como promotor público em Apiaí e em Mogi-Mirim. De volta à Capital em 1914, trabalhou com o pai até 1923, quando passou a se dedicar prioritariamente à atividade de escritor, iniciada alguns anos antes.
  • A estreia literária de Guilherme de Almeida se deu em 1916, com Mon Coeur Balance e Leur Âme (teatro), peças escritas em colaboração com Oswald de Andrade e editadas sob o título de Théatre Brésilien. Seu primeiro livro de poemas, Nós, veio a lume em 1917, seguindo-se A dança das horas e Messidor, ambos de 1919, e o Livro de Horas de Sóror Dolorosa, publicado em 1920. Escreveu, em 1921, o ensaio Natalika e os atos em verso Scheherazada e Narciso – A flor que foi um homem. Publicou Era uma Vez... em 1922. Nesse mesmo ano, atuou decisivamente na realização da Semana de Arte Moderna, ao lado de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Di Cavalcanti e Menotti del Picchia, entre outros. Ajudou a fundar a revista Klaxon (porta-voz do movimento), integrando a equipe de editores; criou a capa do periódico, além de anúncios publicitários dos patrocinadores, de concepção precursora da visualidade da arte de vanguarda e da própria propaganda moderna.
  • O poeta casou-se em 1923 com Belkiss Barroso do Amaral (Baby), e mudou-se para o Rio de Janeiro, onde permaneceu até 1925. Nesse ano publicou quatro livros de poemas: Narciso, Encantamento, Raça e Meu, consistindo, estes dois últimos (principalmente Meu), no ápice de sua poesia modernista.
  • Em 1932, Guilherme participou ativamente da Revolução Constitucionalista, chegando a se alistar voluntariamente, como soldado raso, e a lutar na cidade de Cunha. Ao final desse Movimento, foi preso e exilado em Portugal, onde permaneceu até o ano seguinte.
  • Eleito em 1928 para a Academia Paulista de Letras e, em 1930, para a Academia Brasileira de Letras, Guilherme de Almeida foi, durante décadas, o mais popular poeta paulista. Sua obra compreende mais de 70 publicações, entre poesia, prosa, ensaio, tradução, além do extenso trabalho jornalístico, ainda esparso. Em 1959 foi eleito "Príncipe dos Poetas Brasileiros" em concurso patrocinado pelo jornal Correio da Manhã. Guilherme faleceu em 11 de julho de 1969, em sua casa da Rua Macapá, no Pacaembu, em São Paulo – a "Casa da Colina" –, onde residia desde 1946. Adquirida pelo Governo do Estado na década de 1970, a residência do poeta tornou-se o museu biográfico e literário Casa Guilherme de Almeida, inaugurado em 1979, que abriga também, hoje, um Centro de Estudos de Tradução Literária.
  • Dotado de reconhecido domínio técnico, Guilherme transitou com igual competência por modelos composicionais diversos. Fonte: CASA GUILHERME DE ALMEIDA Centro de Estudos de Tradução Literária.