CAMILA MAGRINI DA SILVA

CADEIRA Nº 38

 

 

  • Nasceu na cidade de Sertãozinho/SP, no dia 09 de setembro de 1979. Seus genitores são os proletários José Aurélio da Silva e Arlete Magrini da Silva. Foi patinadora dos 3 aos 13 anos, logrou êxito em inúmeras competições. Exerceu trabalho em tenra idade com a pinturas de gessos e panos de prato.
  • Trabalhou na Expandh Imóveis, posteriormente foi secretária de escola. Hoje é advogada e professora universitária nas pós graduações de Direito Previdenciário da Escola Superior de Advocacia da OAB/SP, bem como da EBJUR antiga ESD. No MBA de Gestão Estratégica em Negócios, na FESL. Leciona seguridade social, direitos humanos e ética, nas graduações dos cursos de ciências contábeis, administração, enfermagem, sistemas de informação, engenharia de produção e direito. É acadêmica da ASEL.
  • Foi conselheira do Conselho Regional de Prerrogativas da 6ª Região. Foi membro Relatora da 13ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB. Palestrou na Universitá di Pisa (Itália) e na Universidad Adolfo Ibáñez (Chile). Foi coordenadora por duas gestões das comissões de seguridade social, administrativo, constitucional e do departamento de cultura e eventos da OAB/ Ribeirão Preto.
  • Foi coordenadora da Comissão de Cultura da OAB de Sertãozinho/SP. É mestra em direito pela UNESP. É pós graduada em processo civil e previdenciário. É advogada há mais de 19 anos. Autora de artigos: O controle legislativo das decisões da ANVISA; Estigmatizamos o miserável ao invés de estigmatizarmos a miséria e a pobreza. Livro: Sistema de saúde privado: políticas públicas regulatórias intersetoriais. Capítulo de livro: Indústria do etanol de cana de açúcar: a dicotomia entre a proteção do meio ambiente do trabalho e os reflexos na seguridade social. Anais: A influência das novas tecnologias e do modelo econômico capitalista no meio ambiente do trabalho; O empoderamento dos sujeitos e as ações transformativas, formas de efetivar a igualdade de gênero no trabalho; A Justiça restaurativa e a proteção integral da criança e do adolescente; Transexuais e travestis: um direito de cidadania ao prenome social e respeito ao gênero; Risco Profissional contingenciado na indústria do etanol; Trabalhos: Reforma da previdência social: reformar ou excluir?; Amparo previdenciário e social para as vítimas de violência doméstica; Câncer e dignidade da pessoa humana;  Políticas públicas da seguridade social: impactos da reforma previdenciária no sistema de saúde público e privado; Benefícios previdenciários e saúde da pessoa com câncer; Benefícios assistenciais e previdenciários decorrentes do assédio moral nas relações do trabalho; A (in) constitucionalidade da baixa renda do LOAS e a relatividade da renda; O controle judicial da discricionariedade técnica aplicada a função normativa das agências reguladoras e o direito de concorrência; Tutela antecipada no processo administrativo previdenciário; (Des)caracterização das doenças ocupacionais; Direitos de personalidade; O direito de propriedade e a Constituição de 1988 de um extremo ao outro: Aristóteles, Hans Kelsen, John Locke e Karl Marx em John Rawls; A interdisciplinaridade do direito previdenciário e dos direitos de personalidade; Tutela antecipada: um dos institutos jurídicos eficazes à manutenção da justiça garantista no Brasil. Produção técnica: Reforma previdenciária; Benefícios Previdenciários; Benefícios previdenciários: auxílio acidente; Violação das prerrogativas do Advogado no INSS; Aposentadoria por invalidez e auxílio doença; Direito Administrativo DL273/2014; Avaliadora convidada de 24 bancas de pós graduação; 31 bancas de graduação.
  • Palestrou em mais de 66 congressos e exposições. Organizou mais de 176 eventos científicos e palestras. Orientou e supervisionou 13 alunos da graduação e 57 alunos de pós graduação.

 

 

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PATRONO

MANUEL CARNEIRO DE SOUZA BANDEIRA FILHO

 

Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho - Brasil Escola

 

  • Conhecido como MANUEL BANDEIRA nasceu na cidade de Recife, no dia 19 de abril de 1886. Foi um dos mais importantes escritores da primeira fase do modernismo. Crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro.
  • O seu poema “Os Sapos” abrilhantou a Semana de Arte Moderna. Possuía a capacidade de abordar e escrever sobre variados temas, desde a morte, o pessimismo, o erotismo, dentre outros tantos. Vale ressaltar que, mesmo sendo ateu, escreveu sobre a mística cristã em suas poesias, assim como poesia voltada ao amor libertino e ao desejo carnal. Fez um curso de humanidades, curso de arquitetura na Escola Politécnica de São Paulo, o qual foi interrompido por causa da doença tuberculose.
  • Foi para a Suíça e voltou ao Brasil devido ao início da Primeira Guerra Mundial. Em 1917 publicou o livro “A Cinza das Horas”. Dois anos depois, publicou seu segundo livro, “Carnaval”. Em 1935 foi nomeado inspetor federal do ensino. Em 1936 foi publicada a “Homenagem a Manuel Bandeira", coletânea de estudos sobre sua obra, assinada por alguns dos maiores críticos da época.
  • De 1938 a 1943 foi professor de literatura, no Colégio Pedro II. Em 1940 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, o terceiro ocupante da cadeira 24, cujo patrono é Júlio Ribeiro. Sua eleição ocorreu em 29 de agosto de 1940, sucedendo Luís Guimarães Filho. Posteriormente, foi nomeado professor de Literaturas Hispano-Americanas, na Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, cargo no qual se aposentou, no ano 1956.
  • Faleceu no dia 13 de outubro de 1968, com hemorragia gástrica, aos 82 anos de idade, no Rio de Janeiro. Foi sepultado no túmulo 15 do mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista.  O estilo de Bandeira é simples, direto, lírico, cotidiano, universal, às vezes com uma abordagem de “poema-piada” por lidar com formas e inspirações que a tradição acadêmica considerava vulgares.
  • Há composições com poéticas rígidas, sonetos em rimas ricas, métricas perfeitas, rondó, trovas e as suas origens estão na poesia parnasiana. Obras: A Cinza das Horas, poesia, 1917, Carnaval, poesia, 1919; O Ritmo Dissoluto, poesia, 1924; Libertinagem, poesias reunidas, 1930; Estrela da Manhã, poesia, 1936; Crônicas da Província do Brasil, prosa, 1937; Guia de Ouro Preto, prosa, 1938; Noções de História das Literaturas, prosa, 1940; Lira dos Cinquenta Anos, poesia, 1940; Belo, Belo, poesia, 1948; Mafuá do Malungo, poesia, 1948; Literatura Hispano-Americana, prosa, 1949; Gonçalves Dias, prosa, 1952;  Opus 10, poesia, 1952; Itinerário de Pasárgada, prosa,1954; De Poetas e de Poesias, prosa, 1954; Flauta de Papel, prosa, 1957; Estrela da Tarde, poesia, 1963; Andorinha, Andorinha, prosa, 1966 (textos reunidos por Drummond); Estrela da Vida Inteira, poesias reunidas, 1966; Colóquio Unilateralmente Sentimental, prosa, 1968.
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