JOSÉ ANDRÉ ROBERTO MAZER

CADEIRA Nº 7

 

 

  • José André Roberto Mazer nasceu na cidade de Sertãozinho, em 1948, filho de Ermelindo Mazer (In Memorian) e Josefina Rossanez Mazer (In Memorian).
  • Estudou no Gruрo Escolar Anacleto Cruz, no Colégio Winston Churchill e na Faculdade Barão de Mauá. Na escola Winston Churchill, conheceu Américo Rosário de Souza, daí apaixonar-se pelo teatro foi um passo, fundando em Sertãozinho o NUCLEARTE - Núcleo de Cultura, Teatro e Arte, que participou de festivais de teatro amador do estado de São Paulo.
  • Eleito Presidente da Federação de Teatro Amador da Alta Mogiana, trouxe para Sertãozinho inúmeros festivais, fazendo com que nossa cidade obtivesse destacado reconhecimento no setor cultural.
  • Fundou, em 31 de julho de 2007, a Academia Sertanezina de Letras. É autor do livro “Poesia, a melhor foto de Deus”. Participou do l COPOESE - Concurso de Antologia poética e teve sua poesia classificada e publicada em livro.
  • Por entender que a cultura é uma das poucas possibilidades de o pobre participar da fina sociedade e a fina sociedade participar da pobreza, iniciou, em 2013, como Vereador, luta pela criação da Secretaria de Cultura de nossa cidade. Em 2016, a lei foi enviada à Câmara e se tornou realidade.
  • Entrou na Política por dedicação e ideal, eleito Vereador em 1972, foi reeleito em 1976, 1982, 1988,1992,1996, 2000, 2004, 2008, 2012 e 2020.
  • É o idealizador do novo prédio da Câmara Municipal, dando início à sua construção.
  • Presidente da Câmara Municipal por quatro vezes, com o então Prefeito Valdir Alceu Trigo inaugurou o Teatro Municipal em nossa cidade.
  • Fundador do Movimento de Jovens - TLC de Sertãozinho, participa de cursos e palestras em várias cidades do estado de São Paulo, integrou também a Pastoral da Comunicação da Diocese de Ribeirão Preto.
  • Foi Presidente do Clube Literário e Recreativo Sertanezino e fundador do primeiro Grêmio Estudantil na escola Winston Churchill.

 

 

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PATRONO

CASTRO ALVES

 

Castro Alves | Academia Brasileira de Letras

 

  • Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871), Filho de Antônio José Alves, e de Clélia Brasília da Silva Castro, nasceu na vila de Curralinho, hoje cidade de Castro Alves na Bahia, em 14 de março de 1847.
  • Cognominado Poeta dos escravos, integrou a Terceira Geração Romântica no Brasil, expressando em suas poesias a indignação aos graves problemas sociais de seu tempo. É patrono da cadeira nº 7 da Academia Brasileira de Letras e também o de n° 7 na Academia Sertanezina de Letras.
  • Castro Alves sempre demonstrou vocação apaixonada e precoce pela poesia, e após conhecer, no Rio de Janeiro, Machado de Assis ingressou nos meios literários. Logo em seguida foi para São Paulo, onde concluiu o Curso de Direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.
  • Não escreveu apenas poemas de amor, mas também poesias de caráter social. Assim, o poeta transita entre a idealização e o realismo crítico.
  • Seu poema mais famoso é O Navio Negreiro, que trata do tráfico de escravos no Brasil, denunciando a crueldade da escravidão de negros no nosso país. Conseguiu, através da poesia, fazer a recriação poética das cenas dramáticas dos escravos nos porões dos navios negreiros, valendo-se para isso em grande parte dos relatos de escravos com quem conviveu na Bahia quando ainda menino.
  • Sua poesia é como um grito explosivo a favor dos negros, daí ser reconhecido como “O Poeta dos Escravos”. Sua poesia é classificada como “Poesia Social”, que aborda o tema do inconformismo e da abolição da escravatura, através da inspiração lírica e da linguagem ousada e dramática como nos poemas: Navio Negreiro, Vozes d’África, da obra “Os Escravos (1883), que ficou inacabado, dentre outras.
  • Faleceu em Salvador, no dia 06 de julho de 1871, vitimado pela tuberculose, com apenas 24 anos de idade.