Laércio José Pacola (LAJOPA) nasceu em Lençóis Paulista, em 10 de abril de 1940. Formado em Medicina Veterinária pela USP em 1968 e Mestrado na UFMG, Belo Horizonte, em 1978, área de especialização: Nutrição e Produção Animal.
Morou e trabalhou como como Pesquisador Científico por trinta anos, na Fazenda Experimental de Criação de Sertãozinho.
Fez seu pé-de-meia e agradece a Deus e a sua mulher Ângela Mara. Em 09/12/2021 foi empossado na Academia Sertanezina de Letras (ASEL), tendo como Patrono o Cônego Antônio de Oliveira. Em algumas das suas obras nota-se a sua religiosidade colocando a posição da Igreja Católica, em relação aos assuntos tratados. Em 20/04/2022 recebeu a outorga de cidadão sertanezino pela Câmara Municipal de Sertãozinho.
Como pesquisador científico nível VI, publicou 42 artigos científicos, 2 artigos de revisão, 2 livros técnicos 2, 3 boletins técnicos e proferiu 65 palestras. Nível e abrangência dos conhecimentos científicos aplicados em sua área de atuação, linhas de pesquisa: 1- Alimentação de bezerros em cocho privativo (Creep feeding), experimento com duração de três anos, foi o tema para a sua dissertação de mestrado, a divulgação desta técnica tem despertado um grande interesse por parte de criadores e muitos dos quais já estão utilizando este sistema, a utilização desta tecnologia era praticamente desconhecida aqui no Brasil. 2 - Aproveitamento de restos culturais (milho e soja) e de subprodutos da agroindústria canavieira na engorda de bovinos confinados. 3- Plantas forrageiras, o potencial do capim elefante em pastagens, através das características de apetibilidade e produção. 4 - Manejo animal, há muitos anos pesquisou estações de monta em gado de corte. 5 - Na área de melhoramento do gado de corte, colaborou ativamente na instalação e condução do atual programa de melhoramento genético das raças zebuínas, da Estação Experimental de Zootecnia de Sertãozinho.
Exerceu as funções de liderança de pesquisa científica, e de professor na UNIMAR. Foi chefe de seção técnica na Estação Experimental de Zootecnia de Sertãozinho e diretor técnico da Divisão de Zootecnia de Bovinos de Corte no Instituto de Zootecnia. Na Estação Experimental de Zootecnia de Sertãozinho teve a oportunidade de coordenar, orientar e executar 19 projetos. Outras atividades correlatas à pesquisa das quais participou: Membro da Comissão Científica de Diagnóstico de Bovinos de Corte; Membro da Comissão Científica de Plantas Forrageiras; Membro da Comissão de Avaliação de Projetos; Membro do Conselho Deliberativo do Instituto de Zootecnia; Membro do Conselho Técnico do Instituto de Zootecnia; Membro do Conselho Regional de São José do Rio Preto e Coordenador do Convênio entre o Instituto de Zootecnia e a Lagoa da Serra.
Após aposentadoria passou a escrever livros, utiliza um estilo literário próprio herdado de quando publicava artigos científicos. Através de uma ideia conta uma história pertinente ao assunto e faz uma revisão para justificar o trabalho e sempre procura concluir com informações técnicas. Tinha muita coisa acumulada que deveria ser compartilhada. Influenciado pela sua formação técnica, o animal é o protagonista principal em quase todos os seus livros. As suas obras são publicadas de forma independente e escreve exclusivamente como forma de lazer.
"O prazer em escrever vale muito mais que o dinheiro". Lajopa, 2023. Os seus livros estão disponibilizados no site: www.livrosdolajopa.com.br e nas Bibliotecas de Sertãozinho e Lençóis Paulista. Livros publicados: Narrativas do Lajopa- 2011, 64 pg. Grafmais. O Leão Enamorado-2012, 148 pg. Grafmais. Provérbios ou Ditos- 2012, 56 pg. Grafmais. Conheça o Reino Animal-2013, 238 pg., Grafmais. Origem dos Animais- 2014, 150 pg. Grafmais. Depositário da Igreja-2015, 62 pg. Grafmais. Os Animais e as Religiões-2015, 163 Pg. Grafmais. Nossa Senhora Menina- 2016, 97 pg., Grafmais. O remendador- 2016, 68 pg. Grafmais. Manual Prático- Gado de Corte- 2017, 398 pg., Sertpress. Zoonoses- 2017, 118 pg. Grafmais. Nocividade dos animais- 2018, 224 pg. Grafmais. Instinto Animal- 2018, 144 pg. Grafmais. A vaca- 2018, 156 pg. Grafmais. Histórico da Fazenda Experimental de Criação- 2019, 89 pg. Serpress. Respeito ao Pão- 2019, 146 pg. Grafmais. O susto cura-2020, 388 pg. Sertpress. Cobras e as crendices- 2020, 143 pg. Grafmais. Dom não se aprende na escola- 2021, 121 pg. Grafmais, Sertãozinho. O que vamos fazer agora- 2021,190pg. Grafmais. A cueca remendada- 2022, 104 pg. Grafmais, Registro nº 312244411. O pecuarista Jacó- 2022, 77 pg., Grafmais. Cana & Boi- 2022, 160 pg., Grafmais. Livros no prelo: O jatobá 76 pg., Veredas que trilhei 210 pg., Anedotas em Ciência 203 pg., Dilema do Veterinário 306 pg., Oásis em Sertãozinho 24 pg.
Depoimento de amor: "Por tudo que realizei devo a Deus e a minha mulher Ângela Mara".
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PATRONO
CÔNEGO ANTÔNIO DE OLIVEIRA
A cadeira que vou ocupar do patrono Cônego Antônio de Oliveira, é de muita responsabilidade, considerando o que ele representa para o povo de Sertãozinho. A memória do Padre Antônio, mesmo não estando mais em nosso meio, permanece viva, pela contribuição prestada à cultura da sociedade sertanezina. Ordenado Presbítero na Catedral de Ribeirão Preto em 1941, pelo Bispo Dom Alberto.
Iniciou os seus trabalhos sacerdotais em Sertãozinho em 1946, nomeado por Dom Manuel. Foi nomeado Cônego, passando a exercer funções litúrgicas solenes, prestando serviços administrativos da Diocese e dando aconselhamentos ao Bispo.
Homenagens recebidas: demonstrando gratidão do povo e da Igreja: Recebe a primeira homenagem do Jornal “O Monitor”, em 1946, seis meses após vinda à Sertãozinho. Celebração jubilar dos 60 anos de serviço a Deus, à Igreja e à cidade, presidida pelo Arcebispo Dom Arnaldo. Comemoração dos 100 anos de nascimento, revista “A Padroeira”. Homenagem à pessoa que faz a verdadeira história de Sertãozinho suplemento especial do Jornal “Momento Atual”. Condecoração maior do município “Padre Antônio de Oliveira”, homenagem da Câmara Municipal e de toda comunidade sertanezina, projeto do vereador José André Roberto Mazer.
Seus trabalhos pastorais: Na cidade e na zona rural iniciou o seu sacerdócio, evangelizando e abençoando numerosas Capelas. Criou grupos religiosos, de Catecismo, Congregações Marianas, Filhas de Maria e Sagrado Coração de Jesus. Realizou 47.000 Batismos, 22.000 Crismas e 9.000 Matrimônios. Altar Mor, executado sob a orientação do Pe. Antônio e bençoado no Ano Santo de 1950. Hora do Angelus na Rádio Difusora de Sertãozinho, levava a Palavra de Deus aos lares.
Encontros, reuniões, nas preparações das quermesses, Pães de Santo Antônio, Missões Redentoristas, novenas de Natal, grupos festeiros, gostava de fogos. Solenidade de entronização da Imagem de Nossa Senhora Aparecida em nossa Matriz.
O Cônego Antônio foi quem colocou a estola nos ombros dos padres Ilson e Sérgio. Segundo o Padre Sérgio o Padre Antônio era muito bem informado, lia criteriosamente os jornais, gostava de rádio e televisão, por isso tinha um senso crítico aguçado que o coloca sempre à frente de seu tempo, fazendo com que em alguns momentos não aceitasse com facilidade questões sociais, políticas, econômicas e também religiosas.
Quero dizer que o Padre Antônio ainda está presente exercendo sua missão, o seu corpo repousa no centro do cemitério, mas sua alma está junto de seus amigos que também já se foram. Está zeloso no centro da Praça 21 de Abril, rezando pelo povo sertanezino.
Em gratidão, pelos Dons e Graças recebidas do Senhor, fiz a escolha do Cônego Antônio, digno representante da Igreja, como meu patrono. Muito Obrigado!