VERA FERRANTE

CADEIRA Nº 3

 

 

  • Nasceu em Sertãozinho no ano de 1954 e por não gostar de estudar começou a vida profissional na lavoura de corte e capinação de cana nas usinas da região por uns 4 anos (até 1971).
  • Aposentou em 1997 e passou por um AVC em 2001, integrou a equipe de Rádio FM  em Sertãozinho, trabalhou no Jornal Agora Sertãozinho e Região onde fez homenagens a mais de 250 famílias, e na STZ TV produziu e dirigiu dois programas de TV com homenagens as pessoas que fizeram histórias em Sertãozinho.
  • Uma das fundadoras da Academia Sertanezina de Letras (ASEL) com a cadeira n° 03 cuja patrona é Olympia Faria de Aguiar Adami, do Cineclube Sertãozinho, do Grupo Municipal da Terceira Idade Vida Nova, do Projeto ABA. Foi integrante do Sindicato dos Aposentados com lutas em prol da categoria, do Conselho Municipal do Idoso na Gestão Nério 2009/2012, integrante do CONSEG na gestão Gimenez e várias outras atividades em prol da sua gente e de sua cidade.
  • Foi agraciada com títulos pela Câmara Municipal de Sertãozinho e também entrevistada para a TV da mesma instituição. Teve o reconhecimento, através de jantar oficial, dos Lions de Sertãozinho e Rotaris tendo como governador o Sr Osvaldo Pontes.
  • Foi mencionada nos Jornais “o Diário” e “ A Cidade” de Ribeirão Preto quando foi presidente da CIPA da Nossa Caixa Nosso Banco com reconhecimento de ter sido a melhor administração de CIPA na 6ª. Região Administrativa.
  • Foi reconhecida pelo 9º Grupamento de Incêndio do 3º. BPMI de Rib. Preto como “a mais dedicada” nos cursos para Brigada de Incêndio e Proteção às Agências Bancárias.
  • Participou, como convidada, dos jornais “...E a família, como vai ?” de Ribeirão Preto e do “Jornal de Itabuna” B.A.
  • Pelo Jornal Agora Sertãozinho prestou homenagens a mais de 250 famílias descendentes de imigrantes desde o século 19 vindas para Sertãozinho e Região.
  • Publicação de 3 livros sendo o primeiro com histórias sobre as 53 famílias sertanezinas descendentes de imigrantes que aqui chegaram para salvar a lavoura do Café, publicadas no Jornal Agora, Pequenas histórias de uma grande Mulher (90 anos de sua mãe) e uma Grande Mulher- homenagem a uma prima por uma história inigualável.
  • Participação ativa no livro Silêncio Verde: Vida e Obra de Alvim Barbosa, de Aldair Barbosa Simões Gomes.

 

 

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PATRONA

OLYMPIA FARIA DE AGUIAR

 

"Dona Olympia, é parte integrante e inseparável de nossa história, por sua presença marcante no magistério, na ação social e na arte. Presença humana e inesquecível".

 Américo Rosário de Souza.

 

  • Olympia Faria de Aguiar Adami, nascida em Casa Branca, SP, casou com João Adami, que faleceu em 1940, e teve os filhos Ismar Faria Adami, Idamar Sylvio Adami e Ivan Adami. Sem a precisão da data de sua chegada em nossa cidade, logo se mostrou uma mulher com visão frente ao seu tempo, dedicou sua vida à arte de representar e foi, para sua geração, a Primeira Dama do Teatro Amador de Sertãozinho e Região.
  • Junto com Gaudêncio Ortolan e Luccas Jácomo Bataglia, fundou e administrou o Grêmio Dramático “Ruy Barbosa” na década 50. Foi proprietária da Escola de Comércio Sertãozinho, onde lecionou por alguns anos. Em 1973, a Câmara Municipal de Sertãozinho conferiu, a ela, o Título de Cidadã Sertanezina pela sua dedicação à arte e ao amor que nutria por Sertãozinho. Gostava de escrever e declamar poesias. Escreveu o livro Sandália Rota Poesias pela Editora Voz do Paraná.
  • Em 23 de dezembro de 1976 uma comoção tomou conta dos sertanezinos e de todos que a conheciam. Numa viagem de Curitiba, PR, quando perto de Araraquara SP, um acidente ceifou as vidas de seu filho mais velho Ismar, da nora Orfilia Ricci Adami e do neto, de 18 anos, Ismar Júnior que estavam vindo passar o natal com Olympia e família, causando a ela a dor maior que um ser humano pode suportar. Mas ela manteve-se de pé. Cabeça erguida, pés no chão e olhos para o futuro já que o mesmo era incerto diante de tudo que aconteceu. Estava também no veículo a menina Regina, neta de Olympia, que é a única sobrevivente daquele trágico, marcante e lamentável acidente.
  • Pela sua dedicação à arte de representar e à cultura da cidade, o teatro municipal recebeu, no ano de 1980, o de nome Teatro Municipal de Sertãozinho “Olympia Faria de Aguiar Adami”, uma justa homenagem a quem tudo fez pela cultura em nossa cidade.
  • A ASEL, Academia Sertanezina de Letras e Artes tem a honra de identificar a Cadeira número 3 com o nome desta grande mulher que faleceu em 11 de setembro de 1986, vítima de um AVC  e seu nome está sendo perpetuado em mais este segmento histórico de nossa cidade.