ÂNGELA MARIA VOLPE
Presidente
CADEIRA N° 9

- Nascida em 16 de março de 1948, em Sertãozinho, São Paulo, filha de Guilherme Volpe e Ernesta Sicchieri Volpe.
Tem 7 irmãos, foi casada com Antônio Hélio Lopes, com quem teve dois filhos: Hélio e Murilo, ambos já falecidos.
Casou-se novamente com Américo Perin, maestro e professor.
- Estudou no Grupo Escolar “Anacleto Cruz” e no Ginásio Estadual de Sertãozinho e no Colégio Otoniel Mota, em Ribeirão Preto.
- Em 1970 formou-se no curso de Letras Português – Inglês, pela Faculdade Sedes Sapientie, da PUC – São Paulo.
- Concluiu licenciatura em Pedagogia pela UNAERP, no ano de 1972.
- Lecionou Português e Inglês em escolas públicas estaduais por 15 anos em São Paulo, Ribeirão Preto, Barrinha e Sertãozinho.
- Exerceu por 3 anos a função de Diretora Substituta na EE Profª M.C.R.S. Magon, até ser efetivada em 1988, no cargo na EMEF” Prof. Antônio Cristino Cabral, onde se aposentou em 2017.
- Foi Secretária do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) nos anos de 1994 e 1995 e presidente de 1996 a 1999.
- Exerceu a função de Presidente e algumas vezes Secretária do Conselho Municipal de Educação, no período de 1997 a 2010.
- Participa do Coral Vivace desde o ano de 2002 e há muitos anos é sócia da Casa da Amizade do Rotary Club, procurando servir a comunidade sertanezina com trabalhos beneficentes.
- É coordenadora do Projeto Orquestra Jovem de Sertãozinho desde o seu início, em 2007, que oferece ensino gratuito de música a crianças, jovens e adultos para participarem da formação do grupo da orquestra.
- É sócia fundadora da ASEL. Exerceu a função de Secretária por muitos mandatos e atualmente é a Presidente da entidade.
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PATRONA
CECÍLIA MEIRELES
ELES

- Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi jornalista, pintora, poeta, escritora e professora brasileira.
- Nasceu em 7 de novembro de 1901 em Rio Comprido, Rio de Janeiro. Faleceu em 9 de novembro de 1964, na cidade do Rio de Janeiro. Teve três filhas: M. Fernanda, M. Matilde e M. Elvira.
- Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles e Matilde Benevides. Foi casada com Fernando Correia Dias e com Heitor Grillo.
- Foi a primeira voz feminina de grande expressão na literatura brasileira, com mais de 50 obras publicadas. Com 18 anos estreou na literatura com o livro “Espectros”
- Participou do grupo literário da Revista Festa, grupo católico, conservador. Dessa vinculação herdou a tendência espiritualista que percorre seus trabalhos com frequência. Embora mais conhecida como poetisa, deixou contribuições no domínio do conto, da crônica, da literatura infantil e do folclore.
- Em 1942, Cecília tornou-se sócia honorária do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro.
- Realizou várias viagens aos Estados Unidos, Europa, Ásia, e África, fazendo conferências sobre Literatura, Educação e Folclore. Sua poesia, de modo geral, filia-se às “tradições da lírica luso-brasileira”.
- Apesar disso, suas publicações iniciais evidenciam certa inclinação pelo movimento literário denominado simbolismo. Somente com o livro Viagem (1939) é que ela ingressou no espírito poético da escola modernista.
- Foi cuidadosa com a seleção vocabular e teve forte inclinação para a musicalidade, traço associado ao simbolismo. Cultivou uma poesia reflexiva, de fundo filosófico, abordando temas como a transitoriedade da vida, o tempo, o amor, o infinito e a natureza.
- Sua obra máxima foi o poema épico-lírico Romanceiro da Inconfidência, onde se encontram os maiores valores de sua poética. É uma narrativa rimada, escrita em homenagem aos heróis que lutaram e morreram pela Pátria.
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